Muito tem se falado sobre o fato de que o Brasil está enfrentando a sua pior crise hídrica em 90 anos, com os reservatórios das principais hidrelétricas do país em níveis muito abaixo do esperado para esta época do ano. A pauta acabou entrando de vez para a lista de preocupações da agenda política e econômica do Brasil. 

De uma coisa todos nós cidadãos brasileiros já sabemos, por conta dessa crise a conta de energia já ficou mais cara. Isso se dá por conta das usinas termelétricas que foram acionadas, para suprir a falta das usinas hidrelétricas e complementar o fornecimento de energia. As termelétricas, por sua vez, costumam ter um custo de operação superior ao das hidrelétricas.

Dessa forma, as bandeiras tarifárias terão aumento. A bandeira vermelha patamar 2, tarifa mais elevada, terá aumento de R$6,24 para R$9,49 a cada 100 kWh consumidos, uma alta de 52%.

A crise hídrica pode representar um grande risco para a retomada da economia brasileira

A crise hídrica que assola o país está chamando a atenção por sua seriedade, e pela possibilidade de ocasionar um racionamento de energia, de forma semelhante ao acontecido em 2001.

Em meio a pandemia de Covid-19, os impactos podem ser ainda maiores. O racionamento de energia poderia afetar a vacinação da população e agravar ainda mais a situação econômica do país, que começa a apresentar sinais de melhora.

Acredita-se que o primeiro impacto apareceria na inflação, por meio das tarifas, e também pelas indústrias, já que teriam que arcar com elevação nos custos de produção e repassar isso aos seus consumidores.

Conheça a diferença entre racionamento e apagão

      Apagão (Blackout ou Blecaute)

O apagão é uma falha inesperada no fornecimento de energia. Por exemplo, a crise energética que ocorreu durante três semanas no Amapá em 2020, após um incêndio em uma subestação na capital Macapá. O blecaute que atingiu dez Estados e o Distrito Federal em 11 de março de 1999, também é um exemplo de apagão.

Como já ocorreu com a crise em 2001, as políticas de racionamento já foram usadas para diminuir o consumo e evitar que a demanda de energia seja superior à capacidade de fornecimento do sistema elétrico.

Os apagões podem recorrer em situações como:

  • Desastres naturais ou condições ambientais extremas;
  • Irregularidades/falta de planejamento do sistema de distribuição de energia;
  • Falta de controle/gestão da rede e erro humano;
  • Influência do mercado de energia e do sistema regulatório.

Racionamento

O racionamento ocorre quando o governo determina uma redução compulsória do consumo de energia elétrica, ou seja, quando o sistema não tem condições de atender a toda a demanda devido a algum problema, como a falta de chuvas decorrente de uma crise hídrica.

Dessa forma, como exemplo, podemos citar o caso de São Paulo em 2014, quando alguns dos maiores reservatórios do estado praticamente secaram. Contudo, cidades foram colocadas em um esquema de rodízio, em que as torneiras só recebiam água em horários específicos ou em dias alternados.

Conheça o nosso sistema de gestão de energia elétrica

Em meio a esse cenário de crise deve haver todo o tipo de cuidado possível com os gastos de energia elétrica. Por conta disso, conheça o sistema de gestão de energia da IMS Power Quality:

A solução desenvolvida pela IMS consiste na gestão do consumo de energia elétrica, com foco central na redução e correta alocação de custos. Monitore o consumo de energia de forma setorial, localizando pontos de ineficiência. Além disso, identifique o melhor enquadramento tarifário e a incidência de multas por ultrapassagem de demanda ou baixo fator de potência.

Leia mais em: http://ims.ind.br/sistema-de-gestao-de-energia-eletrica/

Para mais informações acesse nosso site e entre em contato com um de nossos consultores. Por fim, continue acessando o nosso blog e receba mais novidades sobre assuntos relacionados à energia elétrica.